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É seguro viajar durante um surto de Ébola?

Aprende mais sobre o Ébola.

Durante um surto, a OMS (Organização Mundial de Saúde) revê regularmente a situação de saúde pública e pode, caso seja necessário, recomendar a implementação de restrições a viagens e ao comércio, informando as autoridades nacionais sobre estas recomendações, de modo a que estas possam ser implementadas. Entretanto, os viajantes devem estar sempre vigilantes em relação ao seu estado de saúde e também daqueles que os rodeiam. O seu risco de infecção é muito baixo, uma vez que a transmissão pessoa‐a‐pessoa resulta do contacto directo com fluidos corporais ou secreções de um indivíduo infectado.

É seguro viajar com pessoas com a doença de Ébola?

Tal como sucede com qualquer outra doença, é sempre possível que uma pessoa que tenha sido exposta ao vírus de Ébola decida viajar. Se o indivíduo ainda não tiver desenvolvido os sintomas (ver Pergunta Frequente #4), não pode transmitir a doença de Ébola aos que o rodeiam. Se o indivíduo apresentar sintomas, deve procurar ajuda médica imediata logo que surjam os primeiros sinais de indisposição. Isto pode requerer a notificação da tripulação do avião ou do navio no qual viaja ou a procura de ajuda médica imediatamente após a chegada ao destino. Os viajantes que mostram sintomas iniciais de doença de Ébola devem ser isolados para prevenção de futuras transmissões. Embora o risco para os companheiros de viagem, numa situação deste tipo, seja muito baixo, a identificação e localização de contactos são recomendadas nestas circunstâncias.

É seguro viajar para a África Ocidental, em negócios ou para visitar a família e os amigos?

O risco de um turista ou homem/mulher de negócios contrair a infecção com o vírus de Ébola durante uma visita a áreas afectadas e desenvolver a doença após o regresso é extremamente baixo, mesmo que a viagem inclua a visita a áreas onde os primeiros casos foram comunicados. A transmissão requer o contacto directo com sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de pessoas infectadas, vivas ou mortas, ou de animais, sendo que não é provável que o viajante típico se exponha a estes riscos. Em todo caso, os turistas e viajantes são aconselhados a evitar este tipo de contactos. Se visitar a família ou amigos em zonas afectadas, o risco é igualmente baixo, a menos que mantenha contacto físico directo com uma pessoa doente ou que tenha morrido da doença. Neste caso, é importante notificar as autoridades de saúde pública e participar no rastreio de contactos. A identificação e localização de contactos são utilizadas para confirmar que a pessoa em causa não esteve exposta a doença de Ébola e para evitar a propagação da mesma através de monitorização.

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